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O amor é contagioso

Você já ouviu falar em Hunter Doherty?

O nome diferente faz jus a personalidade de Hunter, que é conhecido popularmente como Patch Adams.

O amor é contagioso
Figura 1 - imagem de internet

Hunter ficou conhecido depois que Robin Williams fez seu personagem em um filme intitulado Patch Adams, o amor é contagioso.

No filme o personagem é um médico palhaço, que defende a ideia de um tratamento humanizado nos hospitais. Um homem que entende a amizade como sendo o melhor remédio. Com bom humor acima da média, ele ensina aos seus colegas médicos, estudantes de medicina na verdade, que o amor (e o humor) são doses homeopáticas de vida para quem está com o corpo doente.

Hunter tem feito uma revolução silenciosa. Ele tem viajado pelo mundo, para áreas críticas, em situação de guerra, pobreza e epidemia, espalhando alegria, o que, segundo ele, é uma excelente forma de prevenir e tratar muitas doenças.

Além de médico, humorista, humanista e intelectual, Patch Adams é também um ativista em busca da paz mundial. Segundo ele, seu intuito não é apenas mudar, através do humor, a forma como a medicina é praticada hoje. Ele traz uma mensagem de amor ao próximo que, se praticada por todos, certamente irá mudar o mundo para melhor.

Pequenos gestos de grandeza

Você deve estar imaginando que, com esse propósito e esse currículo, Adams deve ser um desses médicos que anda de avental branco, fala bonito e faz palestras para muitas pessoas trazendo conhecimento e intelectualidade.

Engana-se quem pensa assim! A revolução que ele gera é silenciosa. Bem, na verdade só deixa de ser silenciosa quando ele tira do bolso um apito que imita barulho de “Pum”. Sim, é isso mesmo que você leu. Quando Adams está em um ambiente onde percebe as pessoas estressadas ou pouco gentis, ele usa um apito que imita o barulho de um pum. Depois do primeiro momento constrangedor é possível ver o sorriso tímido de quem viveu essa cena.

A matéria do amor

Em suas palestras Adams ensina e divulga com muita simplicidade o que ele acredita que poderia mudar o mundo: o amor. Aliás, ele acredita que amor deveria ser uma matéria escolar, ensinada em sala de aula, com prova e apostila ensinando o que é amor e o que não é amor.

Faz todo sentido o que ele fala porque não é incomum ver nos noticiários algum assassino falando que fez isso por amor ou porque amava demais e queria ensinar uma lição aquela pessoa.

Hunter Doherty tem atualmente 77 anos e continua levando amor e esperança por onde passa. Seja com um apito de pum, seja como médico ou como palhaço.

E você, tem levado amor e esperança por onde passa?

Encerro aqui com um exercício que ele deu em uma de suas palestras aqui em São Paulo.

A proposta é vivermos uma semana de mau humor, reclamando de tudo e de todos.

Dar espaço para a infelicidade e tristeza.  Na semana seguinte, viveremos de bom humor, cumprimentaremos as pessoas, não reclamaremos das coisas, mesmo quando elas nos desagradarem, porque buscaremos os motivos pelos quais elas aconteceram e compreenderemos a pessoa ou a situação, daremos risada e nos permitiremos ser felizes.

Diz Patch que somente depois dessas duas semanas faremos a escolha de como viver a nossa vida. Todos os dias, ao abrirmos os olhos, temos que fazer a primeira escolha: levantar-se ou não, trabalhar ou não, estudar ou não, brigar ou não. Portanto, esse também será o momento de escolhermos: “Hoje eu vou ser feliz”! E experimentarmos, só por hoje, mais um dia, sermos felizes.”

Hunter Doherty
Figura 2 - Imagem de internet

Para mais informações e esclarecimentos: