A música como terapia complementar para Alzheimer

Benefícios e uso na prática clínica

Alzheimer

A doença de Alzheimer é uma condição neurológica degenerativa que afeta a memória, o pensamento e a linguagem. A doença é caracterizada por um declínio gradual e progressivo na função cognitiva, o que pode levar a uma incapacidade completa de realizar atividades diárias. 

A doença é caracterizada por placas de proteínas anormais e emaranhados de fibras nervosas no cérebro, que prejudicam a comunicação entre as células cerebrais. Isso leva a uma perda gradual das funções cognitivas, incluindo memória, atenção, linguagem e habilidades motoras. À medida que a doença progride, a pessoa afetada pode apresentar mudanças comportamentais e de personalidade, além de dificuldades para realizar atividades diárias. Atualmente, não há cura para o Alzheimer, mas existem tratamentos que podem ajudar a retardar a progressão da doença. 

Como a música melhora a saúde?

A música pode melhorar a saúde de várias maneiras, incluindo: 

  1. Redução do estresse e ansiedade: A música pode ter um efeito calmante sobre o corpo e a mente, reduzindo os níveis de cortisol (o hormônio do estresse) e promovendo a liberação de endorfinas (os hormônios do bem-estar). Isso pode ajudar a reduzir a ansiedade e o estresse em pessoas com condições médicas crônicas, como Alzheimer.
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  3. Melhoria do humor: A música pode ter um efeito positivo sobre o humor das pessoas, aumentando a produção de neurotransmissores como a dopamina e a serotonina. Isso pode ajudar a reduzir a depressão e melhorar o humor em pessoas com Alzheimer.
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  5. Estimulação cognitiva: A música pode ajudar a estimular o cérebro e melhorar a função cognitiva em pessoas com Alzheimer. Isso ocorre porque a música envolve várias áreas do cérebro, incluindo a memória, a atenção e a linguagem. Além disso, a música pode ajudar a melhorar a plasticidade cerebral, que é a capacidade do cérebro de se adaptar e mudar.
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  7. Melhoria do sono: A música pode ajudar a melhorar a qualidade do sono em pessoas com Alzheimer. Isso ocorre porque a música pode ter um efeito relaxante sobre o corpo e a mente, ajudando as pessoas a adormecer mais facilmente e a ter um sono mais profundo e reparador.
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  9. Estímulo social: A música pode ajudar a promover a interação social em pessoas com Alzheimer, o que pode ajudar a reduzir o isolamento social e melhorar a qualidade de vida. Isso ocorre porque a música é frequentemente associada a experiências compartilhadas, como dançar ou cantar juntos.
 

Em resumo, a música pode ter muitos benefícios para a saúde, incluindo a redução do estresse e ansiedade, melhoria do humor, estimulação cognitiva, melhoria do sono e estímulo social. Esses benefícios podem ser especialmente úteis para pessoas com Alzheimer e outras condições médicas crônicas.

Qual o histórico da música e o Alzheimer?

A música tem sido utilizada como terapia complementar para pessoas com Alzheimer desde a década de 1990, embora relatos informais de seus benefícios remontam muito antes disso. A terapia musical para o Alzheimer é baseada no conhecimento de que a música é processada em várias áreas do cérebro, incluindo aquelas que são menos afetadas pela doença de Alzheimer, como as áreas responsáveis pela emoção e memória. 

Os primeiros estudos formais que investigaram os efeitos da música na função cognitiva em pessoas com Alzheimer foram realizados na década de 1990. Esses estudos descobriram que a música pode ajudar a melhorar a memória, a orientação, a atenção e outras funções cognitivas em pessoas com Alzheimer. 

Desde então, muitos outros estudos têm sido realizados para avaliar os benefícios da terapia musical para o Alzheimer, incluindo seus efeitos sobre a qualidade de vida, humor, comunicação, comportamento e outras áreas. 

Atualmente, a música é reconhecida como uma terapia complementar segura e eficaz para pessoas com Alzheimer, e é frequentemente utilizada em lares de idosos e centros de cuidados de demência em todo o mundo. A terapia musical é muitas vezes parte de um programa de tratamento mais amplo para o Alzheimer, que inclui outras intervenções terapêuticas, tais como exercícios cognitivos e atividades sociais. 

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